Quem sou eu

Santos, São Paulo, Brazil

domingo, junho 12, 2011

Posses



É muito difícil ficar sem reclamar, e mais difícil ainda fazer algo para resolver alguns impasses. Muito fácil sentar e se lamentar. Ou ler livros de gurus de auto-ajuda, que na realidade se preocupam muito pouco com você. Porque eles não te conhecem, e te generalizam, usam estereótipos.

E qualquer pessoa sensata sabe que estereótipos são muito perigosos. Te dão a falsa segurança da previsibilidade. E aí o destino não bate em sua porta, mas sim em sua cara... e nas horas mais altas da madrugada, o que tenho é só eu mesma. Minha única posse, o que sou.

Portanto, tudo que tenho sou eu mesma...

quarta-feira, março 02, 2011

De volta...

Quando penso nas pessoas distantes no mundo, os ventos que afastam e separam o que por um dia ou segundo já foi junto, me dá a sede insaciável da estrada, da capacidade infinita e humana de se encontrar, sejam por clareiras abertas na terra ou por túneis invisíveis de ar, as asas abertas metálicas, as trilhas com a profundidade das pegadas, as garrafas guardando suas cartas sob a corrente caprichosa do mar.

Penso nas pessoas que se esbarram, se tocando pelas mangas das blusas e pelas barras dos vestidos, se perguntando um como você se chama misturado a um posso lhe fazer um breve pedido, as inconstâncias do precisar, onde o desejo que lhe prova que está vivo é a mesma força que pode lhe matar...