Quem sou eu

Santos, São Paulo, Brazil

domingo, fevereiro 27, 2005

Sexo e Futebol


Futebol é com certeza um dos meus vícios! Sou sobrinha de um zagueiro que jogou com Pelé. Juro, não é papo furado não!
Meu tio Olavo Martins foi Campeão Mundial com o Santos, nos idos de 1962. Nossa paixão vem do berço!

Para ajudar, o bom Deus colocou em meu caminho o meu "amorê" que também é doente pelo Santos. Juntou a fome com a vontade de comer! Aqui em casa não tem briga de novela pelo futebol.

Um tempinho atrás, li em algum lugar, que sexo e futebol se parecem. Será verdade? Então vamos às evidências:

No futebol, como no sexo, as pessoas suam ao mesmo tempo, avançam e recuam, quase sempre vão pelo meio, mas também caem para um lado ou para o outro, e às vezes há um deslocamento. Nos dois é importantíssimo ter jogo de cintura.

No sexo, como no futebol, muitas vezes acontece uma cotovelada no olho sem querer, ou um desentendimento que acaba em expulsão. Aí um vai para o chuveiro mais cedo.

Dizem que a única diferença entre uma festa de amasso e a cobrança de um escanteio é que na grande área não tem música, porque o agarramento é o mesmo, e no escanteio também tem gente que fica quase sem roupa.

Também dizem que uma das diferenças entre o futebol e o sexo é a diferença entre camiseta e camisinha. Mas a camisinha, como a camiseta, também não distingue, ela tanto pode vestir um craque como um medíocre.

No sexo, como no futebol, você amacia no peito, bota no chão, cadencia e tem que ter uma explicação pronta na saída para o caso de não dar certo.

No futebol, como no sexo, tem gente que se benze antes de entrar e sempre sai ofegante.

No sexo, como no futebol, tem o feijão com arroz, mas também tem o requintado, a férula e o lance de efeito. E, claro, o lençol.

No sexo também tem gente que vai direto ao calcanhar. E tanto no sexo quanto no futebol o som que mais se ouve é aquele "uuu".

No fim, sexo e futebol só são diferentes mesmo, em três coisas. No futebol, não se pode usar as mãos, com exceção do goleiro. E o sexo, graças a Deus, não é organizado pela CBF e nem tem árbitro comandado pelo Armando Marques!

Em tempo, pela 10ª rodada do paulistão: Santos 3 x 2 São Caetano!
Vou pra caminha mais feliz hoje!

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Ouvido Seletivo

Muitas vezes ouve-se dizer que as mulheres falam demais...
Se for verdade ou mito isso fica para um outro post combinado?!
Prossigamos...
Mas não tem problema porque o ouvido masculino é seletivo ...
Vamos ao ouvido seletivo!

O que a mulher diz:

“Esse lugar está uma bagunça! Amor, você e eu precisamos limpar isto! Suas coisas estão jogadas no chão e você ficará sem roupas para usar se não lava-las agora mesmo!”

O que o homem escuta:

blah, blah, blah, blah, blah. Amor...
blah, blah, blah, blah, blah, você e eu ...
blah, blah, blah, blah, blah, no chão ...
blah, blah, blah, blah, blah, sem roupas...
blah, blah, blah, blah, blah, agora mesmo!

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

O beijo e o tempo

Domingo de sol, praia e encontro com as amigas e amigos. Muitas conversas e entre elas destaco um dos assuntos preferidos: casamentos/namoros e relacionamentos.

Interrompo minha leitura e discretamente presto atenção, no diálogo ao meu lado. Sem dar bandeira, protegida pelos infalíveis óculos “bem escuros”, como convém ao tomar sol!

Uma delas reclamava sobre as mudanças sofridas pelos relacionamentos com o passar dos tempos.
- Sabe aquele beijão de língua, de tirar o fôlego, deixar as pernas bambas, por exemplo.
No começo é toda hora. Depois o homem só beija direito na hora de “fazer amor”... Desabafa!

No que outra apressadamente complementou:
- Só aqueles selinhos sem graça, com gosto de “chuchu”...
- Meu “homem”, pra me dar um beijão na rua, só se estiver bebum, afinal não fica bem, argumenta ele! ...

Todas suspiram profundamente, tomam mais um gole de cerveja geladinha e decretam: é assim mesmo!
Calaram-se e resolveram colocar o bronzeado em dia! Fazer o que!

Volto novamente meus olhos para a leitura e me vem na mente um poema que tem tudo a ver com o que acabei de ouvir.

Seria uma grande idéia imprimir e distribuir aos incautos, certamente uma utilidade pública!
Então ai vai ...

I
Toma-me. A tua boca de linho sobre a minha boca
Austera. Toma-me agora, antes
Antes que a carnadura se desfaça em sangue, antes
Da morte, amor, da minha morte, toma-me
Crava a tua mão, respira meu sopro, deglute
Em cadência minha escura agonia.

Tempo do corpo este tempo, da fome
Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre,
O leite da tua carne, a minha
Fugidia.
E sobre nós este tempo futuro urdindo
Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida
A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo.

Te descobres vivo sob um jogo novo.
Te ordenas. E eu deliquescida: amor, amor,
Antes do muro, antes da terra, devo
Devo gritar a minha palavra, uma encantada
Ilharga
Na cálida textura de um rochedo. Devo gritar
Digo para mim mesma. Mas ao teu lado me estendo
Imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza.(...)
(Hilda Hilst)

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Instruções

Vim ao mundo para estar cercada de homens! Sério! Minha vida sempre esteve entrelaçada aos homens, no bom sentido é claro!

Sou filha única de quatro irmãos, tenho dois filhos homens e um cãozinho macho, afinal não podia ser diferente.
Sempre me relacionei muito bem com os homens no trabalho e na vida pessoal. Sem cair naquele tipo batido de menina frágil, desamparada, a procura de um protetor.

Mas, convenhamos, o universo masculino é fascinante! Existem regras e trejeitos interessantissímos. Podemos viver mil anos e não conseguiremos desvendar seus códigos de conduta e solidariedade.

Como eles são solidários! Guardam segredos a sete chaves e são defensores de sua espécie como nenhum outro ser vivo.

É por isso que me apaixono por meu "amorê" todos os dias. Todos os dias descubro nele uma outra peculiariedade estonteante. E olha que já o amo a mais de vinte anos!

Bem, era isso! Para terminar tentando colocar um sorriso em seu rosto, vou postar um manual de instruções que recebi a um tempinho atrás, muito divertido.
Espero que tenha alguma utilidade, sempre com muito bom humor é claro!

Instruções para um bom funcionamento de um homem

1 -Ao abrir a embalagem, faça uma cara neutra: não se mostre muito empolgadacom o produto. Se ficamuito seguro de si, o homem não funciona bem, vive dando defeito.

2- Guarde em local fresco (homem fedorento não dá) e seguro (não esqueça que ele é o sexo frágil).

3- Deixe fora do alcance daquela vizinha loira e sorridente. Ela pode fazer um estrago no seu produto.

4- Para ligar, basta uns beijinhos no pescoçopela manhã.Para desligar, providencie uma noite de sexo. Ele dorme feito uma pedra e não diz nem boa noite (falta de educação é um defeito de fábrica).

5- Programe-o para assinar os talões de cheque sem fazer muitas perguntas.

6- Carregue as baterias três vezes por dia: café da manhã, almoço e jantar. Mais do que isso, provoca pneuzinhos indesejáveis.

7- Em caso de defeito, algumas táticas costumam dar certo: Comece escondendo o controle remoto. Se a falha persistir, cancele o futebol do fim de semana e o chope com os amigos. Mas se o problema for grave mesmo, é preciso tratamento de choque: a única solução é greve de sexo.

8- Coisas que ele sabe fazer bem (trocar lâmpada, abrir vidro de palmito, vidros de azeitonas e maionese, abrir latas em geral, trocar pneu, carregar bolsa, botar pregos na parede, trocar torneiras, chuveiros e engraxar sapatos) devem ser estimuladas.

Atenção
homem não tem garantia e todas as espécies são sujeitas a defeitos de fábrica, como deixar toalha molhada na cama, urinar na tampada privada, deixá-la levantada, fazer bagunça, espalhar as coisas, criticar, reclamar, se auto-exaltar, beber demais, comer cebola, esquecer datas de aniversário, roncar, etc... Não existe conserto.

A solução é ir trocando até que se ache o modelo ideal, e recentes pesquisas informaram que ainda não foi INVENTADO; mas não custa tentar (brincadeirinha!)

Beijos

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Viva!

Viva cada dia como se fosse o último, perceba a sutileza dos pequenos acontecimentos, pare e aprecie o nascer ou o por do sol.
Resolva um problema de cada vez, respire fundo e continue em direção ao seu destino.

Viva todos os seus dias sem que espere o amanhã, mas faça de cada um deles, melhor do que ontem; pois quem sabe amanhã seja este dia será um grande momento em sua vida!

"Aproveite bem as pequenas coisas; algum dia você vai saber que elas eram grandes." (Robert Brault)

Você sabe amar?


Eu estou aprendendo.
Estou aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam, quando fogem do ideal que tenho para elas.
Quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas.
É difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam.
É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo... estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos.
Escutar o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.
Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras corriqueiras, superficiais.
Descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta, penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada.
Descobrir a dor de cada coração.
Aos poucos, estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a perdoar.
Pois o amor perdoa, lança fora as magoas, e apaga as cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido.
O amor não alimenta magoas com pensamentos dolorosos, não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração.
O amor perdoa, esquece, extingue todos os traços de dor no coração.
Passo a passo, estou aprendendo a perdoar, a amar estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas, valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos, Estou aprendendo a ver, nas pessoas a sua alma, e as possibilidades que Deus lhes deu.
Estou aprendendo, mas como é lenta a aprendizagem!
Como , é difícil amar incondicionalmente...
Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo...
Afinal,acredito ser essa minha missão,nesse mundo de meu Deus!

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Crônica de uma mulher bem resolvida

Dar não é fazer amor.
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca....
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é
estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou
depois de amanhã.
Tem caras que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra
dar primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha amor?".
Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você
flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.
Se você for chata, suas amigas perdoam.
Se você for brava, as suas amigas perdoam..
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Experimente ser amada, duvido que te perdoem..

Prece das Mulheres Compromissadas

Deus, eu lhe peço...
Sabedoria para entender meu homem,
Amor para perdoá-lo,
Paciência pelos seus atos;
Porque Deus...
Se eu pedir força,
Eu bato nele até matá-lo!
Amém!

Para Relaxar

Os gramáticos dizem que casamento é uma palavra.
Quem já o enfrentou, sabe muito bem que é uma sentença.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Mulher de 40

As mulheres que já estão na faixa dos “quarenta” nem sempre tem a real noção de seu charme e poder de sedução.
São raras as que se acham belas e interessantes. Numa sociedade imediatista e consumista como a nossa não é fácil aceitar os anos que lentamente vão nos acariciando.

Temos sempre como parâmetro a mídia e a mesma nem sempre não nos favorece. Estão transbordando nas telinhas e telões, jornais e revistas, jovens esbanjando sensualidade e corpos perfeitos. É como se envelhecer fosse pecado capital!

Por sorte não é unânime a teoria que estamos velhas e ultrapassadas. Tem certamente, uma penca de homens com mais de quarenta que se encantam com as mais jovens, tentando ao lado delas, dizer a si mesmos que não estão envelhecendo. Mas também tem aqueles que sabem reconhecer algo mais nas chamadas “lobas”.

Veja o texto de muito bom gosto escrito por um homem de 31 anos, diretor de redação de uma revista chamada “superinteressante”.

“Tome a mesma mulher aos 20 e aos 40 anos.

No segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro. Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma, de um homem.

Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que é compensado por outros atributos encantadores de que se reveste a mulher de 40. Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem.

Aos 40, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e com seu cheiro cíclico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Quer é ser feliz!

Se o seu homem não gostar do jeito que ela é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça. Aos 40 anos, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo.

Gasta mais porque tem mais dinheiro. Mas, sobretudo, gasta melhor. E tem gestos mais delicados e elegantes.Aos 40, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar;finge indiferença com mais competência quando interessa repelir.

Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher, se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor.

Mas, aos 40, ela já sabe lidar melhor com este aspecto peculiar da condição feminina. E poupa (exceto quando não quer) seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam - e quem mais estiver por perto - irremediavelmente.

Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 40, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas. Que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 a mulher é escolhida.

Aos 40, é ela quem escolhe. E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata.

A mulher aos 40, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Aos 40, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros.

Seus lábios, mais reluzentes. Sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é o da oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade. Aos 20, ela rói unhas. Aos 40, constrói para si mãos plásticas e perfeitas.

Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece também alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas.

O jeito de olhar fica mais glamuroso, mais sexualmente arguto. Aos 40, quando ousa no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendeu a atuar no contra-ataque. Quando dá o bote, é para liquidar a fatura.

Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra sua força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a seu favor antes de chegar o ponto de precisar exibi-lo. Consegue o que pretende sem confrontos inúteis.

Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher. Se você, anda preocupada porque não tem mais 20 anos - ou porque ainda tem mas percebeu que eles não vão durar para sempre - fique tranqüila.

É precisamente aos 40 que o jogo começa a ficar bom!”

Ele não merece aplausos?
E tenho dito!